Tendo a rua como casa
E as estrelas como lâmpadas
O homem ri, o homem chora, se entristece e se alegra
Sua moradia é o infinito e sua vida é passageira
Quantas vezes solitário estiver
Se elevará em pensamentos para não só ficar
O vento vem e balança suas roupas
A chuva cai e lava seu rosto
O frio chega
E lhe traz doenças
O calor quanto mais forte
Cicatriza suas feridas
As rosas não falam
Simplesmente exalam
Os animais se perfumam
Do cheiro que o homem lhes der
Nas ondas do mar eu vou
Num castelo de areia estou
Quando a terra cair
Eu vou (passar...)
Minhas alegrias voltarão
Juntamente com os pássaros
E nessa revoada
Acaba meu exílio. (Amor)
Jorge Luiz Vancellote
terça-feira, 3 de julho de 2012
Exílio de um Homem
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3 comentários:
lindo mesmo.
Encontrei esse poeta nas ruas de Niteroi. Comprei dois poemas, joguei na bolsa e segui meu caminho, apressada. Ao chegar em casa tive o privilégio de ler e constatar: Que grande poeta!!!!! Que obra envolvente, fantástica.
Pois aconteceu o mesmo comigo! Maravilhoso mesmo!
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